A síndrome metabólica (SM), também conhecida como síndrome X, é caracterizada por diversos fatores de risco cardiovasculares, obesidade e resistência insulínica, cuja prevalência chega a 43% nos indivíduos portadores de SM.
É um transtorno que foi primeiramente descrito há mais de oitenta anos. Nas últimas décadas, entretanto, sua incidência vem aumentando substancialmente, devido à mudança nos hábitos de vida da população em geral. Dietas não balanceadas, com grandes quantidades de carboidratos simples, gorduras saturadas e trans, poucas fibras etc., e o crescente sedentarismo do mundo moderno afetam diretamente o aparecimento dessa síndrome, pois sabe-se que o fator ambiental contribui com 70% das chances se seu surgimento.
Muitos critérios são utilizados para se detectar os portadores desse transtorno. Em 2004, houve O Consenso da Síndrome Metabólica, que determinou a presença de três ou mais dos seguintes critérios para uma pessoa ser portadora da SM: obesidade abdominal, que significa circunferência abdominal maior que 102cm nos homens e maior que 88cm nas mulheres; hipertensão arterial sistêmica; microalbuminúria; diminuição da taxa de HDL para menor que 40 mg/dl em homens e menor que 50 mg/dl em mulheres; hipertrigliceridemia; hiperglicemia; resistência insulínica.
Em 2005, a International Diabetes Federation propôs uma nova forma de detectar a SM. Se uma pessoa possui obesidade abdominal juntamente com dois ou mais dos critérios acima citados, é portadora da síndrome.
A relação entre Síndrome Metabólica e diabetes é mais estreita do que gostaríamos, pois estima-se que cerca de 80% dos portadores de Diabetes Mellitus, especialmente do tipo 2, desenvolve essa síndrome. Dessa forma, com a mudança no estilo de vida pode-se prevenir o surgimento de sérios problemas à saúde, inclusive o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, principais causas mundiais de mortalidade!!
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