Os rins são órgãos essenciais para nossa sobrevivência. Eles atuam como filtros, eliminando os excretas (metabólitos que não serão utilizados pelo organismo) por meio da urina e promovendo a reabsorção de outros componentes necessários, como as proteínas.
O diabetes, entre várias outras complicações, pode desencadear o aparecimento da nefropatia diabética, uma doença que compromete a filtração renal, fazendo haver perda de proteínas. Alterações nos vasos levam à perda lenta, porém progressiva da função dos rins.
Uma das proteínas importantes que pode não ser aproveitada é a albumina. Essa proteína consegue fornecer todos os aminoácidos essenciais de que necessitamos. No estágio inicial da doença, um exame de urina específico, conhecido como microalbuminúria, pode detectar essa proteína. Também nessa fase, pode-se observar um quadro de hipertensão e a nefropatia diabética pode evoluir para um estágio avançado, caracterizado por insuficiência renal importante.
Estima-se que 50% dos pacientes de diabetes mellitus tipo 1 desenvolvem essa complicação. Em portadores do tipo 2, esse número é maior e crescente.
No entanto, alguns cuidados podem controlar seu desenvolvimento e nos pacientes que ainda não têm essa complicação, o controle das taxas glicêmicas (de 70 mg/dl a 100 mg/dl em jejum) pode prevenir seu aparecimento. Observa-se ainda regressão do quadro quando existe um tratamento adequado.
Por fim, prática de exercícios físicos, alimentação balanceada, não uso de tabaco, controle de colesterol e pressão arterial ajudam muito a estabilizar o quadro de nefropatia diabética, evitando a necessidade de diálise e transplante quando há perda avançada da função renal.
É, pessoal...tudo aponta para a mudança nos hábitos de vida!
Referências:
www.diabetes.org.br
http://www.walgreens.com/marketing/library/spanish_contents.jsp?docid=19713&doctype=6
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