sábado, 28 de novembro de 2009

Hiperglicemia e glicação de proteínas



Uma das complicações do diabetes é a glicação de proteínas, que é uma das consequências da alta concentração de glicose circulante. Proteínas que tem carboidratos adicionados de forma inapropriada podem ter suas funções prejudicadas.

No decorrer dos anos ou das décadas, a hiperglicemia prolongada promove o desenvolvimento de lesões orgânicas extensas e irreversíveis, afetando os olhos, os rins, os nervos, os vasos grandes e pequenos, assim como a coagulação sanguínea. Os níveis de glicose sanguínea persistentemente elevados são tóxicos ao organismo por três mecanismos diferentes: mediante a promoção da glicação de proteínas, pela hiperosmolaridade e pelo aumento dos níveis de sorbitol dentro da célula.

Pode-se realizar um monitoramento da intensidade e da duração da hiperglicemia medindo o grau de glicação que ocorre nas proteínas, e normalmente utiliza-se a hemoglobina como parâmetro. O teor de hemoglobina glicada (A1C) está relacionado com o valor médio da concentração de glicose ao longo dos três meses que precederam a realização da avaliação, sendo que pacientes diabéticos podem apresentar concentrações de hemoglobina glicada até três vezes maiores que pacientes normais.

A A1C é um componente menor da hemoglobina, sendo encontrada em indivíduos adultos não diabéticos em uma proporção de 1% a 4% dos indivíduos normais. Na prática, os valores normais de referência vão de 4% a 6%. Níveis de A1C acima de 7% estão associados a um risco progressivamente maior de complicações crônicas. Por isso, o conceito atual de tratamento do diabetes define a meta

de 7%. Esse tipo de procedimento, que mede o teor de hemoglobina glicosilada, pode ser usado para avaliar se determinado tratamento é eficiente ou não no controle do diabetes, e normalmente os especialistas recomendam que ele seja feito duas vezes ao ano. Também serve como referência para avaliar a eficácia de um tratamento em relação a outro.





Referências:

Bioquímica Básica, Bayardo B. Torres; Anita Marzzoco

http://www.diabetes.org/

http://www.diabetesalinstante.com/images/HEMOGLOBINAGLICOSILADA1.jpg

http://www.fundaciondiabetes.org/diabetesinfantil/la_diabetes/img/2A2_6.gif



4 comentários:

  1. Legal voces terem colocado no blog aquilo que eu pedi em aula. A glicotoxicidade e' algo bastante importante na diabetes.

    Uma nova sugestao: falar da lipotoxicidade e seu papel na diabetes.

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  2. Aguarde!

    Assunto será abordado em breve! (fé em deus!) hehe

    abraços.

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  3. o resultado da curva gricemica foi em jejum 113 mg/dl apos a ingestão de 75g de glicose 226 mg 60 minutos 177mg/dl 120 minutos 106mg 180 minutos hemoglobina gicada alc 8,8 %

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  4. o resultado da curva gricemica foi em jejum 113 mg/dl apos a ingestão de 75g de glicose 226 mg 60 minutos 177mg/dl 120 minutos 106mg 180 minutos hemoglobina gicada alc 8,8 %

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