A paciente A.B.S., de 42 anos de idade, que descobriu ser diabética do tipo II no final de julho deste ano, concordou em dar um breve depoimento sobre o Diabetes na sua vida.
Como descobriu ser diabética?
Fui ao ginecologista, ele me passou uma série de exames de rotina e quanto medimos a glicemia, estava bem alta. Eu já sabia que era pré-diabética havia três anos. No começo, ao receber o susto, me cuidei bastante, cheguei a perder 16kg, mas depois relaxei de novo e ganhei 20kg. Eu sou o único caso de Diabetes em toda a minha família e percebo que meu nível glicêmico está muito atrelado ao meu emocional: se fico estressada, minha glicemia vai nas alturas!
Que hábitos o Diabetes te fez rever?
Logo que descobri, procurei um endocrinologista e um nutricionista especializado na área. Mudei muito os hábitos alimentares, costumava comer bastante e ter uma alimentação bem desregrada. Era a fã número 1 do McDonald's, mas agora, com a ajuda do nutricionista, tenho me cuidado e emagreci, durante esses 5 meses, 14kg. Tenho praticado exercícios físicos, mas sei que ainda não é o bastante (risos).
Quão diferente está a sua vida agora?
Eu não cuidava: comia muito e a qualquer hora. Percebo que tinha menos energia, estava geralmente muito indisposta. De fato estou mais disposta, em compensação, às vezes fico mal-humorada: meu organismo está mal-acostumado com comer pouquinho e eu sinto fome constantemente, isso mexe comigo emocionalmente.
Você acha que lida bem com a doença?
Não muito, ainda estou aprendendo, sabe?! No começo, eu bloqueei tudo que dizia respeito a isso. Não queria saber de nada! Mas as coisas já mudaram bastante durante esse curto período, às vezes até me pego fazendo piadinhas a respeito de Diabetes... Todas as pessoas ao meu redor sabem e não tenho vergonha disso, mas ainda não estou completamente acostumada com o fato.
Como foi o apoio dos familiares e amigos?
Todos me apoiaram muito desde o início. Devo muito ao meu marido e filhos. Tenho um filho que está no segundo ano de Medicina e ele foi atrás de muitas coisas pra mim. Ele quem procurou o endocrionologista e o nutricionista. Meu marido tem agüentado firme, não tenho do que reclamar: ele que tem que aturar aquele mal-humor de que te falei (risos).
Já teve alguma crise hiper/hipoglicêmica?
Não. Como falei, desde que descobri, mudei muito meus hábitos, meço a glicemia freqüentemente. Estou me cuidando mesmo. Estou freqüentando um grupo de apoio a diabéticos organizado por alunos e professores da UnB, o "Doce Desafio".
Pode falar um pouco desse grupo?
O nutricionista de que te falei que me indicou, ele trabalha lá. Freqüento duas vezes por semana, eu vou à tarde, mas eles fazem esse trabalho de manhã também. É formado por uma equipe multidisciplinar, tem médico, enfermeiro, fisioterapeuta, nutricionista e alunos de todos esses cursos. A gente chega e logo medem a nossa glicemia e aferem a pressão, depois tem a parte do exercício físico, que temos feito com elásticos, então vem a recreação, em que praticamos esportes, o último foi handebol. Aí vêm as palestras, que nos esclarecem sobre temas diversos relacionados ao Diabetes: todo encontro tem um tema diferente, fazem teatrinho, mostram fotos - umas até bem feias de se ver, eu tenho uma resistência a essas fotos, viu?! -. Antes de ir embora, a gente faz medição glicêmica e afere a pressão mais uma vez. Tudo muito bem orientado e acompanhado pelo pessoal que trabalha lá.
Para aquelas pessoas mais carente que freqüentam o grupo, eles oferecem as fitinhas de medição glicêmica. Esse mesmo projeto também atua em Samambaia, e já existe há algum tempo, eu conheço gente que está lá há cinco anos.
Como descobriu ser diabética?
Fui ao ginecologista, ele me passou uma série de exames de rotina e quanto medimos a glicemia, estava bem alta. Eu já sabia que era pré-diabética havia três anos. No começo, ao receber o susto, me cuidei bastante, cheguei a perder 16kg, mas depois relaxei de novo e ganhei 20kg. Eu sou o único caso de Diabetes em toda a minha família e percebo que meu nível glicêmico está muito atrelado ao meu emocional: se fico estressada, minha glicemia vai nas alturas!
Que hábitos o Diabetes te fez rever?
Logo que descobri, procurei um endocrinologista e um nutricionista especializado na área. Mudei muito os hábitos alimentares, costumava comer bastante e ter uma alimentação bem desregrada. Era a fã número 1 do McDonald's, mas agora, com a ajuda do nutricionista, tenho me cuidado e emagreci, durante esses 5 meses, 14kg. Tenho praticado exercícios físicos, mas sei que ainda não é o bastante (risos).
Quão diferente está a sua vida agora?
Eu não cuidava: comia muito e a qualquer hora. Percebo que tinha menos energia, estava geralmente muito indisposta. De fato estou mais disposta, em compensação, às vezes fico mal-humorada: meu organismo está mal-acostumado com comer pouquinho e eu sinto fome constantemente, isso mexe comigo emocionalmente.
Você acha que lida bem com a doença?
Não muito, ainda estou aprendendo, sabe?! No começo, eu bloqueei tudo que dizia respeito a isso. Não queria saber de nada! Mas as coisas já mudaram bastante durante esse curto período, às vezes até me pego fazendo piadinhas a respeito de Diabetes... Todas as pessoas ao meu redor sabem e não tenho vergonha disso, mas ainda não estou completamente acostumada com o fato.
Como foi o apoio dos familiares e amigos?
Todos me apoiaram muito desde o início. Devo muito ao meu marido e filhos. Tenho um filho que está no segundo ano de Medicina e ele foi atrás de muitas coisas pra mim. Ele quem procurou o endocrionologista e o nutricionista. Meu marido tem agüentado firme, não tenho do que reclamar: ele que tem que aturar aquele mal-humor de que te falei (risos).
Já teve alguma crise hiper/hipoglicêmica?
Não. Como falei, desde que descobri, mudei muito meus hábitos, meço a glicemia freqüentemente. Estou me cuidando mesmo. Estou freqüentando um grupo de apoio a diabéticos organizado por alunos e professores da UnB, o "Doce Desafio".
Pode falar um pouco desse grupo?
O nutricionista de que te falei que me indicou, ele trabalha lá. Freqüento duas vezes por semana, eu vou à tarde, mas eles fazem esse trabalho de manhã também. É formado por uma equipe multidisciplinar, tem médico, enfermeiro, fisioterapeuta, nutricionista e alunos de todos esses cursos. A gente chega e logo medem a nossa glicemia e aferem a pressão, depois tem a parte do exercício físico, que temos feito com elásticos, então vem a recreação, em que praticamos esportes, o último foi handebol. Aí vêm as palestras, que nos esclarecem sobre temas diversos relacionados ao Diabetes: todo encontro tem um tema diferente, fazem teatrinho, mostram fotos - umas até bem feias de se ver, eu tenho uma resistência a essas fotos, viu?! -. Antes de ir embora, a gente faz medição glicêmica e afere a pressão mais uma vez. Tudo muito bem orientado e acompanhado pelo pessoal que trabalha lá.
Para aquelas pessoas mais carente que freqüentam o grupo, eles oferecem as fitinhas de medição glicêmica. Esse mesmo projeto também atua em Samambaia, e já existe há algum tempo, eu conheço gente que está lá há cinco anos.
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